Hoje escrevo com a mão trémula.
Olhos rasos de lágrimas,
Coração apertado,
Alma confusa e perdida,
Sem rumo, sem pensamento coerente.
É um tormento este desespero,
Desespero de te perder.
Num instante e tudo muda.
Há tanta vida ainda por viver,
Tanta coisa ainda por dizer.
Impaciente me sinto.
Sentes a minha dor?
Não consigo segurar a tua mão,
Para aliviar o teu sofrimento.
Não sei como isto foi acontecer.
Permaneço triste e agoniada.
Impedida de te ver e ouvir.
O relógio esta contra mim...
Esta espera...
Esta espera acaba comigo.
Suplico-te:
Não desistas de nós.
Acalma a minha alma inquieta.
Se me abandonas, eu perco-me...
Responde a minha suplica.
Sei que me ouves,
Preciso tanto de ti…
Sofro por saber que estas a sofrer,
Sofro por estar ausente,
Sinto-me impotente.
Preciso abraçar-te, ouvir a tua voz.
Não te posso perder,
Nem imagino os meus dias sem ti,
Promete-me que vais fica bom,
Diz-me que vais voltar a sorrir...