quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O mundo visto pelos teus olhos


Esta é uma das tuas fotos que eu mais gosto
Porque sempre que a vejo deixa-me com um sorriso nos lábios
Porque faz-me viajar pelo mundo dos sonhos e acreditar que tudo é possível
Porque demonstra a forma simples e complexa como viveste
Porque para ti, não existia limites, não existia impossíveis, nem restrições
Porque os extremos eram os teus estados preferidos
Porque eras um ser único, que marcavas todos aqueles que contigo se cruzaram
Porque eras um artista e as tuas fotos são a demonstração do teu talento
Porque conseguimos perceber "o teu mundo" através dos teus " clikes"
Porque simplesmente faz-me lembrar de ti!

Parabéns "Pauly"!
we will nerver forget you
See you soon sweety

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

"Back to real life"

Aqui estou eu, de regresso ao Porto!
Como todas as ferias, estas souberam a pouco. Foram apenas 3 semaninhas de descanso, mas foi maravilhoso voltar a casa depois de uma época de exames que quase acabou com a minha colecção de neurónios!

É difícil para mim por por palavras a sensação que sinto quando estou no avião, depois de 1hora e 40 minutos a sobrevoar mar, começar a senti-lo baixar para aterrar.
A emoção de estar tão perto, de começar a ver a minha terra aparecer iluminada por milhares de luzinhas é absolutamente indescritível!
Todavia, apesar de estar sempre desejando voltar para casa, os primeiros dias originam em mim uma mistura de sentimentos controversos.
Sinto-me durante um tempo, um pouco perdida, sem sentido de pertença, é como se vivesse duas vidas opostas, a do Porto e a que tenho na Madeira, a certa altura nem sei bem em qual delas me enquadro melhor.
É evidente que amo a minha ilha, é lá que tenho as coisas mais importantes da minha vida, a família, os amigos, uma vidinha descontraída junto de tudo daquilo que reconheço como meu.
Mas por outro lado, já é na minha casa do Porto que sinto-me verdadeiramente em casa, além de adorar a liberdade que aqui tenho.
No Porto sou independente, livre como um passarinho!

Para quem se habitua a se mandar, voltar para casa dos pais, a ter horas estipuladas e de alguma forma ter de prestar satisfações é muito complicado!
Não é que não tenha liberdade na Madeira, mas é uma liberdade diferente, condicionada.
Todavia, rapidamente chego a conclusão que mesmo tendo que "sacrificar" a minha liberdade, os miminhos da família, as tardes de café perdidas na "bilhardice" com a minha mãe, as constantes brincadeiras com o meu pai, os dias passados na praia a torrar ao sol, os encontros com os amigos de uma vida, sem sobra de duvida, compensam!

E por falar nos meus melhores amigos, estas ferias ferias foram riquinhas neste aspecto, conseguimos juntar o grupo como a muito não acontecia (só faltou mesmo foi a Carlinha, mas não foi esquecida!).
As nossas saídas a noite, são sempre memoráveis! Ainda estou para entender aquela noite em que fomos corridos do copa as 3:30 da manha e chegamos a casa as 7!!!!
A poncha e a amiga vodka ajudaram muito para animar as nossas noites, mas foi principalmente a companhia dos bebedolas de costume, que transformam estas saídas únicas!
Foi pouco tempo para fazer tudo o que eu queria, e estar com todas as pessoas com quem eu queria estar, mas de forma geral, até acho que consegui!
Guardo já muita saudade destes dias de diversão e loucura, dos velhos e dos novos amigos, daquela terra que faz bater o meu coração, mas principalmente da família, que são tudo para mim!
Não sei ainda como será a minha vida daqui para a frente, a única coisa que tenho certa neste momento, é ter duas cadeiras para fazer para acabar o meu curso...e por falar nisso, eu vou mas é estudar, que o sr. Meireis não perdoa, e bom o genérico não é melhor!
Até qualquer dia!

domingo, 3 de agosto de 2008

Pedaços meus que a vida roubou

Ontem deitei-me a pensar em ti
Foi com a tua lembrança que adormeci
Levei o teu rosto comigo para o mundo dos sonhos
E contigo hoje acordei
Senti a tua presença junto de mim,
O calor da tua mão no meu braço
Levantei-me esperando ver-te
Ansiando ouvir a tua voz
Procurei-te incessantemente
Mas encontrei o meu quarto vazio,
Tu la não estavas
A recordação da tua partida,
A consciência da realidade trouxe uma ansiedade que sufoca
Fecho os olhos e deixo-me embalar pela tristeza
Como é possível já cá não estares
Se consigo sentir-te ainda tão presente
E choro, choro de saudade
Agora a única coisa que me resta de ti
São lembranças, apenas lembranças.


(Foto retirada do site: http://olhares.aeiou.pt, autor: www.olhares.com/ksar)