Aqui estou eu, de regresso ao Porto!
Como todas as ferias, estas souberam a pouco. Foram apenas 3 semaninhas de descanso, mas foi maravilhoso voltar a casa depois de uma época de exames que quase acabou com a minha colecção de neurónios!
É difícil para mim por por palavras a sensação que sinto quando estou no avião, depois de 1hora e 40 minutos a sobrevoar mar, começar a senti-lo baixar para aterrar.
A emoção de estar tão perto, de começar a ver a minha terra aparecer iluminada por milhares de luzinhas é absolutamente indescritível!
Todavia, apesar de estar sempre desejando voltar para casa, os primeiros dias originam em mim uma mistura de sentimentos controversos.
Sinto-me durante um tempo, um pouco perdida, sem sentido de pertença, é como se vivesse duas vidas opostas, a do Porto e a que tenho na Madeira, a certa altura nem sei bem em qual delas me enquadro melhor.
É evidente que amo a minha ilha, é lá que tenho as coisas mais importantes da minha vida, a família, os amigos, uma vidinha descontraída junto de tudo daquilo que reconheço como meu.
Mas por outro lado, já é na minha casa do Porto que sinto-me verdadeiramente em casa, além de adorar a liberdade que aqui tenho.
No Porto sou independente, livre como um passarinho!
Para quem se habitua a se mandar, voltar para casa dos pais, a ter horas estipuladas e de alguma forma ter de prestar satisfações é muito complicado!
Não é que não tenha liberdade na Madeira, mas é uma liberdade diferente, condicionada.
Todavia, rapidamente chego a conclusão que mesmo tendo que "sacrificar" a minha liberdade, os miminhos da família, as tardes de café perdidas na "bilhardice" com a minha mãe, as constantes brincadeiras com o meu pai, os dias passados na praia a torrar ao sol, os encontros com os amigos de uma vida, sem sobra de duvida, compensam!
E por falar nos meus melhores amigos, estas ferias ferias foram riquinhas neste aspecto, conseguimos juntar o grupo como a muito não acontecia (só faltou mesmo foi a Carlinha, mas não foi esquecida!).
As nossas saídas a noite, são sempre memoráveis! Ainda estou para entender aquela noite em que fomos corridos do copa as 3:30 da manha e chegamos a casa as 7!!!!
A poncha e a amiga vodka ajudaram muito para animar as nossas noites, mas foi principalmente a companhia dos bebedolas de costume, que transformam estas saídas únicas!
Foi pouco tempo para fazer tudo o que eu queria, e estar com todas as pessoas com quem eu queria estar, mas de forma geral, até acho que consegui!
Guardo já muita saudade destes dias de diversão e loucura, dos velhos e dos novos amigos, daquela terra que faz bater o meu coração, mas principalmente da família, que são tudo para mim!
Não sei ainda como será a minha vida daqui para a frente, a única coisa que tenho certa neste momento, é ter duas cadeiras para fazer para acabar o meu curso...e por falar nisso, eu vou mas é estudar, que o sr. Meireis não perdoa, e bom o genérico não é melhor!
Até qualquer dia!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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