segunda-feira, 20 de outubro de 2008
" My way"
Hoje acordei pensando em ti, já la vão quase 5 meses e eu continuo sem acreditar que te foste embora. Deixaste-me sozinha sem sequer um beijinho de despedida.
Porque não me avisaste que aquela seria a ultima vez que te veria? estava tão preocupada com outras coisa, coisas tão insignificantes, que nem me lembro se me despedi de ti nesse dia.
Ouço que o tempo é o melhor remédio, pois eu neste momento, prefiro morrer envenenada, porque de remédio não tem nada.
Usa a saudade como uma arma mortífera, que sufoca-me lentamente e num humor sádico e masoquista, vai-me roubando a única coisa que ainda resta-me de ti.
Podes acreditar, Anjinho, todos os dias, tenta roubar-me algo que não lhe pertence, algo que era só nosso, algo que agora, é só meu.
Já não te chega teres levado o meu anjo para longe de mim, porque teimas em levar também as minhas lembranças?!
Das-te conta, oh meu malfada inimigo, o quanto custa não recordar o som do riso do meu anjo, o esforço que faço para recordar o som da sua voz?!
É este o remédio que tens para mim? dares-me uma colher de tortura todos os dias?
Morte, pede ao Tempo, para que deixe-me guardar as lembranças, daquela parte de mim, que Tu tão inesperadamente levaste contigo...
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Igualdade de direitos
Este meu novo post, é sobre um assunto da actualidade. Assunto esse, que esteve em apreciação recentemente no parlamento.
Falo-vos do projecto de lei proposto pelos Verdes e pelo Bloco de Esquerda, sobre o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. ( Sim Cristiano Moreira...eu além de escrever como tu dizes sobre livros, filmes, musicas, também escrevo sobre actualidades. Especialmente quando é um tema que me causa alguma espécie...ou quando sinto-me provocada pelos teus post, http://oolhovivo.blogspot.com).
Admito, que esta discussão, talvez não surgiu no momento mais oportuno. Sobretudo por estarmos a ultrapassar uma crise, com tantos problemas graves e urgentes para resolver na sociedade portuguesa.
Todavia, a rejeição desta proposta, apesar de não ter sido uma surpresa para mim, não deixo de me entristecer com esta decisão.
Ninguém escolhe ser homossexual, nasce-se homossexual! Se vivemos em democracia, é justo que se descrimine uma pessoa, por causa das suas tendências, das sua opções sexuais? Não! Como cidadãos que são, ninguém tem o direito de lhes negar a figura jurídica a que todos temos direito: o contrato de casamento. Somos um povo cheio de preconceitos...que até me repugna!
Eu sempre fui e continuarei a ser, uma defensora da igualdade e da liberdade. Sinceramente acho que nem se colocar esta questão, há muito que já devia estar resolvida.
É tempo de mudar mentalidades, com o intuito de alterar posturas. É necessário consciencializar-mos-nos de que os tempos evoluem e com eles é fundamental a aceitação da mudança e da diferença.
Para mim, o grande problema desta questao, reside no facto desta situação, nunca ter sido encarada com respeito e a importancia merecida. Estando na base da solução deste assunto, a aceitação para a sua resolução contudente.
Tenho-me perguntado, o que é que um casamento homossexual, vai afectar a vida de um heterossexual?
Deixo esta pergunta, a fim de ver se alguém me consegue responder.
Aguardo o dia, em que todos somos tratados como iguais, apesar de todos diferentes! É uma utopia...eu sei, mas também para quem se recusa a crescer, anseia encontrar o caminho para Never Land, e se intitula de Sininho, que outra coisa se podia esperar?!
Falo-vos do projecto de lei proposto pelos Verdes e pelo Bloco de Esquerda, sobre o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. ( Sim Cristiano Moreira...eu além de escrever como tu dizes sobre livros, filmes, musicas, também escrevo sobre actualidades. Especialmente quando é um tema que me causa alguma espécie...ou quando sinto-me provocada pelos teus post, http://oolhovivo.blogspot.com).
Admito, que esta discussão, talvez não surgiu no momento mais oportuno. Sobretudo por estarmos a ultrapassar uma crise, com tantos problemas graves e urgentes para resolver na sociedade portuguesa.
Todavia, a rejeição desta proposta, apesar de não ter sido uma surpresa para mim, não deixo de me entristecer com esta decisão.
Ninguém escolhe ser homossexual, nasce-se homossexual! Se vivemos em democracia, é justo que se descrimine uma pessoa, por causa das suas tendências, das sua opções sexuais? Não! Como cidadãos que são, ninguém tem o direito de lhes negar a figura jurídica a que todos temos direito: o contrato de casamento. Somos um povo cheio de preconceitos...que até me repugna!
Eu sempre fui e continuarei a ser, uma defensora da igualdade e da liberdade. Sinceramente acho que nem se colocar esta questão, há muito que já devia estar resolvida.
É tempo de mudar mentalidades, com o intuito de alterar posturas. É necessário consciencializar-mos-nos de que os tempos evoluem e com eles é fundamental a aceitação da mudança e da diferença.
Para mim, o grande problema desta questao, reside no facto desta situação, nunca ter sido encarada com respeito e a importancia merecida. Estando na base da solução deste assunto, a aceitação para a sua resolução contudente.
Tenho-me perguntado, o que é que um casamento homossexual, vai afectar a vida de um heterossexual?
Deixo esta pergunta, a fim de ver se alguém me consegue responder.
Aguardo o dia, em que todos somos tratados como iguais, apesar de todos diferentes! É uma utopia...eu sei, mas também para quem se recusa a crescer, anseia encontrar o caminho para Never Land, e se intitula de Sininho, que outra coisa se podia esperar?!
sábado, 11 de outubro de 2008
Estupidez do Ano!
Depois da vinculação das universidades portuguesas ao processo de Bolonha, aparece uma nova estupidez. Ao contrario da primeira, que considero ser a pior coisinha que os nossos governantes podiam-se ter lembrado, esta leva o galardão de estupidez do Século!
Recuso-me a escrever dessa "nova" maneira que é totalmente descabida e que só serve para matar o meu idioma.
Não sou adversa a mudanças, e como é evidente, estas acabam por acontecer também na nossa língua, de forma espontânea com o passar do tempo.
Todavia, esta é uma mudança imposta com uma vertente substancialmente económica, forçada por uma sociedade cada vez mais obcecada pela globalização, o que não me incomodaria, se não fosse à custa da cultura, do nosso passado e identidade.
Considero que a língua e a literatura de um povo, são a sua Historia, algo que nos caracteriza e individualiza enquanto País.
Revolta-me estarmos a nos tornar um povo que menospreza, um dos nossos maiores símbolos, que tanto orgulho e projecção internacional tem nos dado. Sendo a 3.º língua mais falada no mundo, depois do Espanhol e do Inglês.
Desconfio que a esta hora, Fernando Pessoa e outros grandes génios das letras nacionais, devem estar a dar voltas nos túmulos!
É impossível afirmar que não há com mais esta mudança, uma perda parcial da nossa identidade.
Li algures que Einstein teria dito que há duas coisas que são infinitas, o universo e a estupidez Humana...é caso para dizer, que existem verdades que são eternas!
Recuso-me a escrever dessa "nova" maneira que é totalmente descabida e que só serve para matar o meu idioma.
Não sou adversa a mudanças, e como é evidente, estas acabam por acontecer também na nossa língua, de forma espontânea com o passar do tempo.
Todavia, esta é uma mudança imposta com uma vertente substancialmente económica, forçada por uma sociedade cada vez mais obcecada pela globalização, o que não me incomodaria, se não fosse à custa da cultura, do nosso passado e identidade.
Considero que a língua e a literatura de um povo, são a sua Historia, algo que nos caracteriza e individualiza enquanto País.
Revolta-me estarmos a nos tornar um povo que menospreza, um dos nossos maiores símbolos, que tanto orgulho e projecção internacional tem nos dado. Sendo a 3.º língua mais falada no mundo, depois do Espanhol e do Inglês.
Desconfio que a esta hora, Fernando Pessoa e outros grandes génios das letras nacionais, devem estar a dar voltas nos túmulos!
É impossível afirmar que não há com mais esta mudança, uma perda parcial da nossa identidade.
Li algures que Einstein teria dito que há duas coisas que são infinitas, o universo e a estupidez Humana...é caso para dizer, que existem verdades que são eternas!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Inês Pedrosa - "Fazes-me Falta"
Tenho uma nova sugestão literária para vocês. Acabei de ler à pouco tempo, o livro Fazes-me Falta de Inês Pedrosa.
Desta vez, não vos vou descrever o livro, nem tentar explicar o porquê de este ser para mim, uma obra prima.
Não quero influenciar a vossa opinião sobre este livro, por isso deixo-vos algumas passagens que marcaram-me profundamente:
" Há palavras assim, que se dizem como calmante. Palavras usadas em série para nos impedir de pensar. O que existia, existe, entre nós, é uma ciência do desaparecimento. Comecei a desaparecer no dia em que os meus olhos se afundaram nos teus. Agora que os teus olhos se fecharam sei que não voltarás a devolver-me os meus."
" Por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa? "
" A tua alegria era um vírus incurável. Chamava-te Sininho porque, como a fada de Peter Pan, refilavas muito e espalhavas pó de ouro em tudo o que tocava."
" Preciso abraçar aquelas que um dia souberam ser amados por mim, todos os que se deixaram imaginar pelo precipício, criaturas fugitivas que me alongaram a sombra ao partir."
" Tanto que aspirei à transcendência - para quê, se nem a memoria da minha voz posso encostar ao ouvido daqueles que amei? "
" Há cem milhões de estrelas, só na nossa galaxia. E em todas elas o teu olhar existe, cintilação fria da mentira de mim. Quem sou eu, neste inferno deslumbrante preenchido pelo negro da tua ausência? "
" Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins sao apenas fragmentos de uma historia que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. tudo serve a essa obesessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência. "
Recomento vivamente!
Até breve!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
"Palavras Tuas"
" Há uma tristeza latente no final de um dia, nas sombras que velozmente conquistam os espaços, na temperatura que desce tornando o ar mais pesado, nos cheiros, nos sons, na fina humidade que se deposita na pele. Há uma tristeza latente no final de um dia, como um livro que se fecha, uma vida que se encerra, sonhos que perderam o seu tempo. Há uma tristeza latente nas almas no final de um dia, pelo tempo decorrido, pelos destinos não cumpridos, por saber que este momento para sempre se extingue quando o sol tocar o mar..."
Não tenho por habito roubar palavras de outros, e quando o faço, é porque é algo que verdadeiramente toca-me de tal forma, que o desejo colocar no meu mundo, para o partilhar com todos vocês!
Estas palavras, são de um blogista que particularmente identifico-me muito, e que tenho o prazer de o ter na minha vida, como meu Amigo.
Possuidor de uma personalidade controversa e dotado de uma mente complexa, encara a vida de uma forma peculiar que sempre me fascinou.
Há muitas pessoas que aprendem com o passar do tempo, a brincar com as palavras, e que o fazem de forma brilhante, escrevendo coisas realmente muito boas.
Mas poucos nascem com o verdadeiro Dom de juntar letras, formando palavras que compõe frases, com esta aparente simplicidade, que de simples tem apenas isso, aparência!
http://existevidaparaalemdodireito.blogspot.com
Não tenho por habito roubar palavras de outros, e quando o faço, é porque é algo que verdadeiramente toca-me de tal forma, que o desejo colocar no meu mundo, para o partilhar com todos vocês!
Estas palavras, são de um blogista que particularmente identifico-me muito, e que tenho o prazer de o ter na minha vida, como meu Amigo.
Possuidor de uma personalidade controversa e dotado de uma mente complexa, encara a vida de uma forma peculiar que sempre me fascinou.
Há muitas pessoas que aprendem com o passar do tempo, a brincar com as palavras, e que o fazem de forma brilhante, escrevendo coisas realmente muito boas.
Mas poucos nascem com o verdadeiro Dom de juntar letras, formando palavras que compõe frases, com esta aparente simplicidade, que de simples tem apenas isso, aparência!
http://existevidaparaalemdodireito.blogspot.com
Prazer de escrever, Prazer de ser lida
Estou de regresso ao universo da escrita. Na verdade, acho que nunca dele me afastei, pois não é algo que faça simplesmente porque gosto, é uma necessidade, uma paixão inexplicável.
Toda a arte, nasce da vontade de exprimir o que nos vai na alma, o que sentimos, o que vemos, o que lemos, o que nos comove, inquieta ou apaixona.
Eu uso a palavra escrita para despejar tudo o que me vai na alma. A caneta e o papel, são muitas vezes os meus confidentes.
A escrita funciona como o expoente máximo para exprimir o meu verdadeiro eu, a forma como vejo o mundo e me relaciona com tudo o que me rodeia.
Não me lembro quando comecei a escrever, sei que desde sempre que o faço, mas só à pouco tempo comecei a ter prazer em ser lida.
Escrevo sobre questões e duvidas existenciais que muitas vezes não ouso dizer em voz alta. Desvendo através do silencio da palavra escrita, os mistérios da minha alma confusa e inquieta ou passo para o papel aquilo que me move e comove.
Faço-o com a mesma naturalidade com que respiro. Pego num pedaço de papel em branco e numa caneta e começo a sentir um formigueiro nas mãos, uma vontade de escrever mesmo sem ter nenhum tema em mente.
As palavras libertam-se como se tivessem vida, desejosas de ganhar forma.
Costumo escrever em qualquer momento, independentemente do meu estado de espírito. Todavia, são nos períodos em que sinto-me particularmente inquieta, incompreendida ou desfasada do resto do mundo que este gesto de criar palavras torna-se numa necessidade.
É a forma que tenho de expressar tudo o que a minha garganta sufoca. Talvez seja por isso que muitas pessoas que lidam comigo costumam dizer que " a verdadeira sininho é a que escreve, a que se revela com palavras, conhecer a sininho é lê-la nas entrelinhas das palavras que escreve"
Talvez seja verdade!
Até breve!
Toda a arte, nasce da vontade de exprimir o que nos vai na alma, o que sentimos, o que vemos, o que lemos, o que nos comove, inquieta ou apaixona.
Eu uso a palavra escrita para despejar tudo o que me vai na alma. A caneta e o papel, são muitas vezes os meus confidentes.
A escrita funciona como o expoente máximo para exprimir o meu verdadeiro eu, a forma como vejo o mundo e me relaciona com tudo o que me rodeia.
Não me lembro quando comecei a escrever, sei que desde sempre que o faço, mas só à pouco tempo comecei a ter prazer em ser lida.
Escrevo sobre questões e duvidas existenciais que muitas vezes não ouso dizer em voz alta. Desvendo através do silencio da palavra escrita, os mistérios da minha alma confusa e inquieta ou passo para o papel aquilo que me move e comove.
Faço-o com a mesma naturalidade com que respiro. Pego num pedaço de papel em branco e numa caneta e começo a sentir um formigueiro nas mãos, uma vontade de escrever mesmo sem ter nenhum tema em mente.
As palavras libertam-se como se tivessem vida, desejosas de ganhar forma.
Costumo escrever em qualquer momento, independentemente do meu estado de espírito. Todavia, são nos períodos em que sinto-me particularmente inquieta, incompreendida ou desfasada do resto do mundo que este gesto de criar palavras torna-se numa necessidade.
É a forma que tenho de expressar tudo o que a minha garganta sufoca. Talvez seja por isso que muitas pessoas que lidam comigo costumam dizer que " a verdadeira sininho é a que escreve, a que se revela com palavras, conhecer a sininho é lê-la nas entrelinhas das palavras que escreve"
Talvez seja verdade!
Até breve!
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